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Os erros mais comuns na gestão do caixa

Bruno Haas

O controle de fluxo de caixa é uma das mais importantes ferramentas para a gestão de um negócio. Através de um controle detalhado do fluxo de caixa, podemos gerenciar as movimentações financeiras da empresa, fazendo um verdadeiro raio X de como as operações e estruturas do negócio se convertem em valores e disponibilidades financeiras. Por meio dele, podemos medir se um negócio está no caminho do sucesso ou não. Sua importância é indiscutível, porém muitas empresas têm dificuldade em acertar esta gestão e, constantemente, não encontram respostas para a pergunta:

Por que meu fluxo de caixa não vai bem?

Existem vários motivos pelos quais o fluxo de caixa pode não estar bem. Aqui, iremos refletir sobre três situações pelas quais negócios apresentam dificuldades para a gestão do fluxo de caixa, e o reflexo, muitas vezes, é uma necessidade de capital de giro recorrente e uma baixa rentabilidade, sem conseguir ver o lucro no final do mês.

Primeiro Erro: Mangueira Furada!

Neste caso, o controle de fluxo de caixa é feito através do registro de entradas e saídas, sem haver uma categorização mais detalhada dos lançamentos, em específico das contas de custos. Aqueles gastos que, aparentemente, são insignificantes acabam tirando a rentabilidade do negócio, mas não são vistos por falta de controles. A analogia com a “mangueira furada” justamente representa pequenos furos onde a água acaba perdendo fluxo ao final, e o mesmo acontece com a sua rentabilidade quando não se utiliza de categorias e análises mais detalhadas sobre os lançamentos de custos.

A solução: Para evitar esse erro, é importante categorizar os gastos e monitorá-los de perto. Ferramentas simples, como planilhas bem estruturadas, podem ajudar a identificar esses pequenos furos que, ao longo do tempo, corroem sua margem de lucro. Através de uma análise cuidadosa, você pode cortar ou ajustar despesas desnecessárias, mantendo seu fluxo de caixa saudável.

Segundo Erro: Minha preocupação é vender!

Muitas vezes, ouvimos que, para um negócio crescer, o importante é vender mais, e que, aparentemente, tendo vendas, a empresa terá sucesso. Na verdade, vendas nem sempre representam rentabilidade. Se o seu ciclo de caixa (o período de tempo entre pagar o fornecedor e receber do cliente) estiver desalinhado em relação ao seu fôlego financeiro (disponibilidade de caixa para realizar suas operações), realizar mais vendas pode acabar gerando reflexos negativos, como um caixa deficitário, necessidade de capital de giro, incidência de juros, falta de recursos para pagamento de fornecedores, atrasos nas entregas e outros problemas financeiros.

A solução: O foco deve ser um equilíbrio entre vendas e fluxo de caixa. Um planejamento financeiro que considere os prazos de recebimento e pagamento é essencial. Negociar com fornecedores para ajustar os prazos de pagamento ao ciclo de vendas pode ser uma estratégia valiosa. Além disso, utilizar uma projeção do fluxo de caixa ajuda a antecipar possíveis problemas de liquidez, permitindo uma atuação preventiva.

Terceiro Erro: Não olhar para o futuro!

Um dos maiores erros no controle do fluxo de caixa é utilizá-lo apenas como registro operacional e não como uma ferramenta gerencial. O fluxo de caixa não é uma ferramenta que controla apenas o presente, ou seja, as entradas e saídas realizadas. Uma de suas principais funções é olhar para o futuro, ou seja, planejar as contas a receber e a pagar, gerando assim uma visão clara dos lançamentos previstos. Através da soma das visões dos lançamentos realizados (disponibilidades) e dos lançamentos previstos, podemos prever sobras e necessidades de caixa, permitindo uma visão gerencial mais estratégica. Isso possibilita ações como adequação de prazos de pagamento, melhorias no setor de compras e vendas, redução de gastos e provisionamento para garantir o equilíbrio financeiro da empresa.

A solução: Desenvolver uma projeção de fluxo de caixa é fundamental para um planejamento financeiro eficaz. Isso envolve não apenas controlar o que já foi realizado, mas também antecipar movimentações futuras. Com essas informações, a empresa pode agir proativamente, ajustando despesas, antecipando recebíveis ou negociando melhores condições de pagamento.

Concluindo…

Existem muitos outros motivos que podem levar a uma má situação no fluxo de caixa, mas, independentemente de suas origens, a fórmula para o sucesso é entender profundamente sua gestão e utilizar uma ferramenta de controle adequada. Com uma boa gestão do fluxo de caixa, você terá uma visão clara e precisa da saúde financeira do seu negócio, o que facilita tomadas de decisões estratégicas.

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